sexta-feira, 1 de julho de 2011

Chegamos ao "beco sem saída" do capitalismo

O parlamento grego decidiu capitular ante o capital financeiro e aceitar as políticas financeiras destrutivas que, citando Michael Hudson(1), constituem a versão estilo século 21 de um ataque militar direto. Os banqueiros estão se apropriando de um lucro fabuloso usando o "martelo da dívida", para conseguir assim o botim permitido nas antigas guerras: privatização dos bens públicos nos termos mais favoráveis para os financiadores.


A notícia de que o Parlamento grego capitularea ante o Banco Central Europeu, o FMI e o mundo das finanças foi recebida muito bem no mundo financeiro e nas bolsas, demonstrando que os credores, grandes bancos alemães e franceses, ganharam uma importante batalha ainda que tenham destruído por muitos anos um mercado e uma economia. Reação lógica, como quando há umas duas décadas o valor na bolsa de uma empresa subia no momento em que anunciava a demissão de centenas ou milhares ou encerramento de uma de suas fábricas e a eliminação por certo tempo de centenas de milhares de consumidores do mercado, ou que fora comprada por um fundo privado de investimentos para ser despedaçada, eliminar grande parte dos trabalhadores e ser vendida em "partes" aos especuladores, e assim sucessivamente, retornando à crença medieval de que uma sangria cura e fortifica, quando na realidade mata.

Vejam o texto completo (castelhano) em AMERICA LATINA EM MOVIMENTO

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