By Alberto Garzón Espinosa ⋅ August 28, 2011
Se há uma profissão verdadeiramente desprestigiada essa é a do economista. E é normal. Cada dia vemos como os economistas inundamos os meios de comunicação com previsões e sisudas análises, muitas delas contraditórias entre si, que depois de um certo tempo demonstram-se profundamente errôneas. É tanto assim que popularmente considera-se que o melhor trabalho do economista é o de predizer o passado. E se às vezes acerta alguma previsão, como se de um ritual se tratasse o economista que averiguou o futuro de alguma forma estranha passa a merecer ser o guru de todos nós. A questão é, por que isto acontece?
As pessoas veem os economistas como cientistas experts em seu campo, o que é certo, mas o que se esquece com facilidade é que este campo é em si mesmo bastante tormentoso. A economia não é uma ciência exata, como a física, e não pode predizer o futuro com a mesma precisão que se poderia predizer o ponto de colisão de um foguete lançado de uma elevação em projeção parabólica e com uma velocidade determinada. Pelo contrário, a economia, como ciência social que é, tem que conformar-se com o estudo de sujeitos sociais cujos comportamentos são, por definição, imprevisíveis. E além disso, com o principal inconveniente de não poder repetir um mesmo experimento, aspecto básico das ciências exatas. Sendo assim, como nós economistas operamos?
Vejam o texto original em PIJU$ ECONOMICUS ou uma tradução livre no blog NEBULOSA.DE.ÓRION
Nenhum comentário:
Postar um comentário