domingo, 16 de outubro de 2011

Acordo Israel-Hamas ofusca Abbas, mas resgata esperança nas negociações, diz especialista


O Oriente Médio foi pego de surpresa na última terça-feira (14/10) com o anúncio de que o governo de Israel e o movimento islâmico Hamas chegaram a um acordo para libertar o soldado israelense Gilad Shalit em troca da soltura de 1.027 prisioneiros políticos palestinos. O acordo, obtido após cinco anos de duras negociações, ocorreu três semanas depois de o presidente da ANP (Autoridade Nacional Palestina) e líder do moderado Fatah, Mahmoud Abbas, ter submetido às Nações Unidas o pedido de filiação do Estado palestino— à revelia de Israel e dos Estados Unidos.


Para o escritor e analista político Youssef Munayyer, diretor do Palestine Center, em Washington, o “timing” não foi mera coincidência. “Certamente não seria a primeira vez que Israel aprova a libertação de presos para criar atrito entre os grupos palestinos”, disse Munayyer em entrevista concedida aoOpera Mundi por email. “O acordo é resultado de um alinhamento de interesses entre o Hamas e o governo de Benjamin Netanyahu. Ambos se beneficiam com esse revés para Abbas”.


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