O tempo das grandes mobilizações está de volta. As multidões acodem às
ruas para dizer que as políticas convencionais não respondem mais às
angústias e demandas da sociedade. A rapidez e a abrangência dos
acontecimentos autorizam dar a isso o seu nome: crise histórica. A ordem
neoliberal tornou-se uma usina de desordem global. Seus líderes não
lideram. Seus instrumentos não respondem aos estímuos. Suas soluções
complicam. Os fundamentos do sistema perderam a aderência do conjunto.
Como
um trem fora dos trilhos, o que seria o fim da História forma hoje um
comboio desgovernado que marcha no impulso da inércia. Mas não cai. E
não cairá por si.
Vejam mais em CARTA MAIOR
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