Procurador-geral da República, Roberto Gurgel, ainda não se manifestou sobre denúncia de sonegação fiscal e ocultação de patrimônio contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG) recebida em maio. Para um dos autores, clima político morno sem cobertura jornalística intensa influencia ritmo de decisões. Acusações contra Antonio Palocci e Orlando Silva foram examinadas em dias.
André Barrocal
BRASÍLIA – Acionado por adversários do
governo Dilma para que investigasse ministros acusados de corrupção, o
procurador-geral da República, Roberto Gurgel, deu respostas rápidas em
dois casos que terminaram em demissão. Diante de denúncias formuladas a
partir de reportagens, Gurgel decidiu em alguns dias arquivá-las quando o
alvo era Antonio Palocci e pedir ao Supremo Tribunal Federal (STF)
abertura de inquérito contra Orlando Silva.O procurador-geral não mostra a mesma agilidade, porém, num caso em que os papéis estão invertidos e aliados da presidenta Dilma Rousseff denunciam um opositor dela. Gurgel analisa há seis meses uma representação feita contra o senador Aécio Neves (PSDB-MG), a irmã dele, Andrea Neves da Cunha, e uma rádio de ambos, a Arco Iris.
Vejam o texto completo em CARTA MAIOR
Nenhum comentário:
Postar um comentário