Para o professor da Unb, esta ótica, alicerçada na competitividade e na produtividade, deve ser submetida a questionamentos.
- O importante é saber se vale a pena isso. Se é interessante que daqui a dez, 15 anos, um europeu tenha condições de vida próximas a de um trabalhador chinês, por exemplo. Se a China é o exemplo do futuro, então, esse sistema todo,construído durante mais de 100 anos, através das lutas sociais, perdeu o sentido.O preocupante é que, positivo ou negativo, a Europa e, depois da Segunda Guerra, os Estados Unidos, foram espelhos do ocidente. Se a classe média na Europa e nos Estados Unidos têm uma queda no seu nível de vida em nome de uma competitividade, isso, certamente vai ter impacto no resto do mundo.
Confira o texto no Terra Magazine.
Um comentário:
Outro trechinho:
"Arraes entende que todo o sacrifício imposto pelas medidas de contenção da crise, como aumento de impostos, redução de direitos trabalhistas, pode ser em vão."
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