Os professores da Universidade Federal de Rondônia (Unir) estão
assustados. Desde a prisão do professor de história Valdir Aparecido de
Sousa, em 21 de outubro, por policiais federais à paisana, em cenas de
truculência que circularam em um vídeo na internet (ASSISTA),
os professores grevistas evitam se expor. Sousa está solto, em
liberdade provisória, mas precisa seguir uma série de determinações
imposta pela Justiça, como não se reunir com os grevistas.
Segundo os policiais, ele era suspeito de ter jogado uma bomba
durante a confusão (até agora, sem provas nem acusação formal). Junto do
professor de história, foi levada uma câmera de outro professor, de
biologia, que filmava e fotografava a confusão – algumas cenas mostram
um dos policias com arma em punho em meio a estudante e professores. A
câmera foi, depois, recuperada, mas o biólogo decidiu se afastar por um
tempo da cidade de Porto Velho, temendo represálias.
A greve na Unir, que já dura cerca de dois meses, não tem data para
acabar e deve virar o ano. As negociações estão emperradas. Alunos e
professores estão unidos contra o reitor José Januário de Oliveira
Amaral. Alguns afirmam estar sendo seguidos pela cidade e sofrendo
intimidações.
Continue lendo no blog de política, de Felipe Milanez, na CartaCapital.
Um comentário:
Sem esquecer que a presidente é do PT, e o ministro da educação é do PT. Também, o ministro da justiça, que comanda a Polícia Federal, é do PT.
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