quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Eleição em Taiwan une Koumitang e PC chinês contra candidata independentista

Ela é a Dilma Rousseff da Ásia e tem poderosos inimigos. A oposição do Partido Comunista da China que, juntamente com os Estados Unidos, apoia o candidato do oficialista Kuomitang, não impediu que a líder do independentista Partido Democrata Progressista, Tsai Ing-wen esteja disputando cabeça-a-cabeça a liderança nas pesquisas sobre as eleições presidenciais deste sábado em Taiwan. Sua vitória esticaria a corda da volátil relação com a China e seria um duro golpe para o presidente Hu Jin Tao e sua política de sedução que busca a reunificação com Taiwan pela via pacífica.

Em um ano político chave para a China que renova sua cúpula partidária e governamental em novembro, as eleições têm um significado que vai mais além da velha aspiração diplomática da reunificação. Ao assumir como presidente chinês em 2002, Hu Jin Tao apostou no pragmatismo dos interesses econômicos comuns como um passo prévio a um acordo político com Taiwan. Em 2005, fez o que nenhum líder chinês havia feito e se reuniu com o presidente do Kuomitang, Ma Ying-jeou, naquele momento chefe da oposição, em uma tentativa de enterrar definitivamente os fantasmas da guerra civil que terminou com a vitória comunista de 1949.






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