segunda-feira, 12 de março de 2012

São Paulo compra R$2,4 milhões em GPS xing-ling


Como informa a Folha, os GPS recebidos pela Guarda Civil são “de fabricantes sediados em Taiwan e Hong Kong” e não têm autorização da Anatel para serem vendidos no Brasil. E os aparelhos já dão problema: eles deveriam ter autonomia de 24 a 40 horas, mas segundo a Folha apurou, o produto “não consegue ficar ligado por todo o tempo previsto”.
Tem mais: a Neel Brasil Tecnologia, empresa que forneceu os GPS num pregão sem concorrência, é a mesma que venceu a licitação para alugar tablets à prefeitura de São Paulo. A licitação foi suspensa porque cada tablet alugado estava saindo por R$14.000 a unidade. E o dono da empresa, Carlos Alberto Zafred Marcelino, é acusado pelo Ministério Público de envolvimento em fraude de inspeção veicular no Rio Grande do Norte. Há ordem de prisão contra ele, mas Zafred é foragido da Justiça.
São 1.780 rastreadores pessoais (para uso dos guardas) mais 207 aparelhos GPS de carro. Cada rastreador pessoal custou R$718; cada GPS de carro, com tela de 4,3 polegadas, saiu por R$2.105. A Secretaria Municipal de Segurança Urbana, responsável pela compra, disse que os produtos ainda “não foram considerados aceitos” e que ainda não pagou os R$2,4 milhões.

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Um comentário:

José Elesbán disse...

Sério que colocaram GPS veicular a R$ 2.105 ? Eu recebo e-meios de lojas online oferecendo modelos a partir de R$ 199,00 ...