Há uma história interessante de organização e utopia (no bom sentido) por trás dos saques a supermercados registrados na Espanha essa semana. Ela antecede a crise da ordem neoliberal e suscita questões de abrangência política que extrapolam os limites do gesto de reciprocidade simbólica à expropriação de direitos sociais na Europa.
Por trás dos saques, que irritaram a direita e desconcertaram parte da esquerda, existe uma liderança de carne e osso e uma estrutura organizativa que desautoriza a visão corrente segundo a qual as organizações políticas convencionais --e os projetos históricos progressistas-- perderam o sentido, tendo sido substituídos pela instantaneidade das mobilizações high-tec, de engajamento espontâneo e estrutura episódica.
Vejam mais em CARTA MAIOR
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