A defesa dos policiais militares, réus no processo do caso do massacre do Carandiru, informou nesta sexta-feira (28) que estuda pedir à Justiça a suspensão do julgamento dos acusados de matar os presos da Casa de Detenção marcado para 28 de janeiro de 2013. De acordo com a advogada Ieda Ribeiro de Souza, ela recebeu com “perplexidade” a decisão do juiz José Augusto Nardy Marzagão em designar a data do júri popular somente para 28 dos 79 réus que ela defende no processo de homicídio. No total, 111 detentos foram mortos no dia 2 de outubro de 1992, quando a Polícia Militar entrou no complexo para conter uma rebelião.
Confira no G1.
Um comentário:
ainda do texto:
"Até agora, somente o tenente-coronel Ubiratan Guimarães chegou a ser julgado. Em junho de 2001, o comandante da invasão ao Carandiru havia sido condenado a 632 anos de prisão por 102 das 111 mortes. Como nove vítimas fatais foram esfaqueadas, o entendimento da acusação é que essas mortes foram provocadas pelos próprios presidiários.
O oficial da Polícia Militar nem chegou a ser preso. Como tinha sido eleito deputado, passou a ter foro privilegiado. O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de SP anulou o júri e absolveu Ubiratan por considerar que a ação foi estritamente legítima. Ele foi assassinado no apartamento em que morava, nos Jardins, em 2006."
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