Durante a campanha de 2010, o candidato Tiririca virou símbolo do que de pior poderia existir na política brasileira. Embora o Brasil esteja acostumado a eleger tipos inacreditáveis e nefastos, o palhaço foi execrado. Havia quem defendesse a proibição de sua candidatura, em um atentado direto à democracia, que pressupõe o direito de votar e ser votado. Por causa dessa comoção (não se vê o mesmo em relação a Paulo Maluf ou José Sarney), Tiririca foi obrigado a fazer testes para aprovar não ser analfabeto.
Eleito, Tiririca não se mostrou um desastre. Ao contrário. O primeiro palhaço a chegar à Câmara pelo voto popular acaba de ser indicado como um dos 25 melhores deputados do ano no Prêmio Congresso em Foco. A indicação é feita por jornalistas que cobrem o Legislativo em Brasília. Outra etapa, o voto de internautas, vai decidir quem é o melhor deputado do País.
Confira na CartaCapital.
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