A legalidade do referendo que os moradores das ilhas Malvinas realizarão
nos próximos dias 10 e 11 de março não conta com o reconhecimento da
Argentina, que, apesar desta consulta popular, continuará com a
reivindicação da soberania sobre este estratégico arquipélago sob
dominação britânica.
Após o anúncio da convocação deste referendo, em junho do ano passado,
que coincidiu com o 30º aniversário do início guerra pela soberania das
ilhas, a Argentina insistiu que a consulta não será válida.
"Não tem nenhum valor legal, como aconteceu com um referendo que foi
realizado em Gibraltar, que não foi reconhecido", disse recentemente o
chanceler argentino, Héctor Timerman.
Para a Argentina, um referendo sobre autodeterminação não pode
aplicar-se a uma população que não foi colonizada e sim "implantada"
pelo Reino Unido nas ilhas já que os antigos habitantes foram expulsos.
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