Hugo Chávez passará à história como a manifestação mais inconfundível
da afirmação de um ator político novo na América Latina: as periferias
das metrópoles nascidas da urbanização explosiva das últimas décadas.
Ele foi um dos primeiros a intuir que essas periferias não se sentiam
representadas pelos partidos tradicionais dado o fracasso destes em
melhorar a vida das maiorias. Preenchendo esse vácuo, seu gênio foi
tentar dar às periferias expressão própria, canalizando assim o
descrédito desses partidos e instituições para um movimento de
redistribuição imediata de benefícios tangíveis aos mais carentes:
saúde, educação pública, moradia, alimentos.
Confira o texto de Rubens Ricupero, do Valor Econômico, disponível no "clipping" do Ministério do Planejamento.
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