domingo, 3 de março de 2013

Soft power é isso aí camarada

Estávamos no século passado, eu andava por Washington, pela Isto É Dinheiro, e duas coisas me chamaram a atenção: a voz do Jorge Ben, saindo às alturas de uma caixa de som em um boteco próximo ao hotel, e a excepcional performance de um músico num bar de Jazz cahamado Café Lautrec, tocando… bossa nova. Já no fim da viagem, eu e o Régis, fotógrafo, conversávamos num sebo na entrada de Georgetown e a vendedora, espanhola, perguntou se éramos brasileiros. Havia reconhecido o sotaque porque amava a música do Brasil.

É um ativo poderoso esse patrimônio musical brasieiro, até agora só usado com avassaladoras consequências geopolíticas, que eu saiba, para sustentar um cacho de bananas sobre a cabeça de Carmen Miranda durante a Guerra Fria, e para inundar elevadores com bossa nova executada no estilo muzak, abalando, inadvertidamente, os fundamentos do bom gosto na civilização judaico-cristã. 


Continue lendo no blog do Sérgio Léo, em O Pensador Selvagem.

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