Mauro Santayana
Em
sua cruzada contra o totalitarismo, Arthur Koestler disse que é possível
explicar o racismo e identificar a origem da brutalidade dos torturadores e dos
genocidas. Mas é necessário combatê-los, isolá-los, impedir que nos agridam e matem. Em alguns casos, podemos até mesmo
curá-los. Mas isso não significa que devamos perdoá-los.
A aceitação das ideias alheias, que é o
sumo das sociedades democráticas, tem limites e eles se encontram na
intolerância dos fanáticos e extremistas.
Na
verdade, dois são os vetores da brutalidade: o medo e a loucura. Os grandes assassinos
são movidos pela paranoia, e a paranoia oscila entre o ilusório sentimento de
absoluta potência e a frustração da impotência. É dessa forma que Adorno, em Mínima moralia, diz que o fascista é um masoquista, que só a
mentira transforma em sádico, em agente da repressão.
Vejam mais no JORNAL DO BRASIL
Nenhum comentário:
Postar um comentário