sexta-feira, 3 de maio de 2013

O PSDB QUER TERMINAR O QUE COMEÇOU


O conservadorismo brasileiro ignorou olimpicamente a desmoralizante refrega sofrida pelos pelotões  do arrocho fiscal nos últimos dias. Dois de seus centuriões (Rogoff & Reinhart), como se sabe, foram flagrados em malfeitos intelectuais por um estudante de economia de 28 anos. O rapaz percebeu que eles deram uns anabolizantes à ponderação de dados que confirmavam suas teses. E ministraram um chá de sumiço aos teimosos números que refutavam as mesmas  premissas. Quente ainda o defunto da fraude intelectual, o Instituto Fernando Henrique Cardoso  convocou um similar para esgrimir o opróbio de uma das pilastras de sua agenda para o Brasil. O partido quer terminar o que começou nos anos 90: o desmonte completo do Estado brasileiro.  Vito Tanzi, ex-FMI, 'amigo' do Brasil desde a crise da dívida externa, desembarcou  aqui para demonstrar, em carne e osso, como a ideologia não muda. Independente dos vexames de seus formuladores.  E por uma razão muito forte: por trás das ideias, melhor dizendo, à frente delas, caminham os interesses. Felizmente há quem discorde deles. E com decibéis intelectuais suficientes para evidenciar que, subjacente à gororoba do contracionismo-expansionista,  defendida pelos Rogoffs, Tanzis e similares locais  existe um déficit. Não propriamente fiscal. Mas de coordenação estatal da economia. Quem explica é o professor Luiz Gonzaga Belluzzo, em debate com o tucano Edmar Bacha, no jornal Valor.
 (LEIA  MAIS AQUI)
(Carta Maior; 6ª feira-03/05/2013)

Nenhum comentário: