domingo, 11 de agosto de 2013

Batalha de grupos ou guerra de classes?

@Twistedpalo
twistedpaloComeçando a leitura de As Origens do Totalitarismo, de Hannah Arendt (para que vejam que livros escolho para me divertir nas férias), chamou-me a atenção uma reflexão da autora e politóloga de origem judia, sobre o extermínio genocida de seu povo em mãos das SS do III Reich. Arendt sustenta que o povo judeu não constituía "per se" uma classe social dentro das nações onde viviam, senão um grupo. Dito grupo podia distinguir-se por ter privilégios sociais (como os judeus palatinos) ou o contrário, ser repudiado, apátrida e estar em situação de desvantagem com respeito a outros se considerados cidadãos de pleno direito nos emergentes Estados Nações.

Esta configuração de grupo, e não de classe, segundo Arendt, foi uma das chaves que facilitou seu extermínio, pois como grupo eram muitíssimo mais débil e a solidariedade de classe, não ia com ele e nem até ele. Nem buscaram essa proteção e nem sequer a concederam. Era um grupo, não uma classe, e segundo foram as coisas e os negócios, poderia ser um grupo privilegiado ou pária.

laRepública.es

Vejam a tradução completa em NEBULOSA.DE.ÓRION

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