@Twistedpalo
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Começando
a leitura de As Origens do Totalitarismo, de Hannah
Arendt (para que vejam que livros escolho para me divertir nas férias),
chamou-me a atenção uma reflexão da autora e politóloga de origem judia,
sobre o extermínio genocida de seu povo em mãos das SS do III Reich.
Arendt sustenta que o povo judeu não constituía "per se" uma classe
social dentro das nações onde viviam, senão um grupo. Dito grupo podia
distinguir-se por ter privilégios sociais (como os judeus palatinos) ou o
contrário, ser repudiado, apátrida e estar em situação de desvantagem
com respeito a outros se considerados cidadãos de pleno direito nos
emergentes Estados Nações.
Esta configuração de grupo, e não de classe, segundo Arendt, foi uma das
chaves que facilitou seu extermínio, pois como grupo eram muitíssimo
mais débil e a solidariedade de classe, não ia com ele e nem até ele.
Nem buscaram essa proteção e nem sequer a concederam. Era um grupo, não
uma classe, e segundo foram as coisas e os negócios, poderia ser um
grupo privilegiado ou pária.
laRepública.es
Vejam a tradução completa em NEBULOSA.DE.ÓRION
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