Caiado mentiu deslavadamente desde o primeiro momento. “O governo venezuelano acaba de desautorizar nossa viagem. Isso é uma afronta. Nós temos que fazer uma moção de repúdio pedindo a exclusão da Venezuela do Mercosul e rompendo todos os acordos legislativos do Brasil com aquele país”, disse de imediato.
“É algo inimaginável, que só existe em ditaduras.” Ele exigia a retratação. Dilma precisava decidir “se fica ao lado de tiranetes ou do Congresso Nacional”.
A Venezuela autorizou o vôo (pago por você) na tarde de terça-feira, dia 16. O ministro Jacques Wagner havia explicado o que aconteceu: “Qualquer avião da FAB, para sair daqui e ir a qualquer lugar, pede ordem de passagem pelo espaço aéreo e para o pouso. Aquilo lá é outro país”. Sério?
Caiado se aproveitou do interregno entre o requerimento e a permissão para fazer sua pregação antibolivariana doidivanas. Espécie de revoltado off line, seu terreno é o da paranoia e da mistificação. Dado o ok, dirá que foi fruto da pressão dos parlamentares.
Ainda que não fosse fornecida a permissão, por que diabos deveria um país liberar a visita de estrangeiros manifestamente contra o regime? Os EUA, por exemplo, vetam frequentemente ativistas e artistas. Fernando Gabeira está banido. Até gente como Amy Winehouse e a apresentadora de programas de culinária Nigella Lawson não puderam pisar lá.
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Um comentário:
Caiado e a Venezuela...
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