A economia precisa necessariamente de ser vista de forma sistêmica, assim como o organismo humano.
Um nefrologista não pode tratar da doença do seu paciente se não souber analisar as implicações do tratamento sobre seu organismo.
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O equilíbrio econômico é assim, depende da combinação correta de um conjunto de políticas: a tributária-fiscal, a monetária, a cambial, a salarial, todas interdependentes.
Dependendo das circunstâncias, prioriza-se alguma dessas políticas e as demais se ajeitam em torno da prioridade maior.
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Cabe ao Ministro-maestro compatibilizar as diversas políticas, afim de se obter o equilíbrio,
Em alguns momentos, esse papel foi do Ministro da Fazenda. Foi assim no governo Jango, com Celso Furtado, Castelo Branco, com Otávio Gouvêa de Bulhões, Médici, com Delfim Netto. Outras vezes pode ser o Ministro do Planejamento, como foi no governo Figueiredo, com Delfim. Mas tem que ter o maestro.
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O grande nó do governo Dilma é que não existe esse maestro.
Confira o texto completo no Blog do Luís Nassif.
Um comentário:
O Banco Central tornou-se um solista sem maestro.
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