quarta-feira, 23 de setembro de 2015

Plataforma e ministro tucano do STF

Para os tucanos a eleição presidencial de 2014 ainda não acabou.
O terceiro turno atende pelo nome de impeachment, cassação ou renúncia da presidente Dilma Rousseff. O seu apelido é atalho. A sua alcunha mais pejorativa é golpe. Coerentes com a expectativa de alcançar o poder antes de 2018, os tucanos pediram aos seus “pensadores” da economia, Gustavo Franco e Armínio Fraga, a definição dos principais pontos para um caso de “vitória”. A receita é quente.
Foi publicada por Ilimar Franco, na última sexta-feira, em O Globo.
Os especialistas supostamente técnicos e pretensamente nada ideológicos, pois ideologia, no entender desse pessoal, é sempre o pensamento dos outros, para salvar o Brasil da crise profunda, propõem: adoção da idade de 65 anos para a aposentadoria; rever a estabilidade no emprego no setor público; supremacia do negociado em detrimento da lei em questões trabalhistas; acabar com as vinculações obrigatórias de recursos para reduzir gastos com saúde e educação; reformar o PIS/Cofins; unificar o ICMS; desvinculação total da aposentadoria do salário mínimo; e manter fator previdenciário.
(...)
Muito se acusou José Antônio Dias Toffoli de não ter isenção para ser ministro do Supremo Tribunal Federal por ter sido advogado do PT. Os mesmos que destilaram ódio e ironia contra Toffoli não se manifestam quanto ao mais militante de todos os ministros do STF, o tucano Gilmar Mendes. Indicado por FHC, Mendes manteve a suposta neutralidade exigida pelo cargo por pouco tempo. Atualmente, sem o menor constrangimento ou pudor, milita pela derrubada da presidente Dilma Rousseff e adota abertamente a linguagem partidária do tucanato para se referir ao petismo.

Um comentário:

José Elesbán disse...

Programa de governo e Ministro do STF Tucanos.