A forma como uma campanha publicitária do Ministério da Justiça redefiniu a escravidão brasileira, colocando a diáspora africana no mesmo nível das levas de imigrantes que chegaram voluntariamente ao Brasil, mostra como a escravidão está longe de ser considerada uma ferida aberta na história do país.
Criada em apoio aos refugiados e contra a xenofobia, a campanha tem como tema “Eu Também Sou Imigrante ” e mostra diversas pessoas informando as suas ascendências. A polêmica ficou por conta da foto de um jovem negro sorridente e com os dizeres “Meu avô é angolano, meu bisavô é ganês. Brasil. A imigração está no nosso sangue”.
A peça pecou ao sugerir que a chegada de mais de 4 milhões de negros para servir como escravos tenha sido semelhante às imigrações de europeus e asiáticos, vindos para trabalhar livremente.
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Um comentário:
Ministério da Justiça confuso...
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