sábado, 21 de julho de 2007

Conversa Afiada - AH, QUE SAUDADES DO BRIZOLA

“Quando eu sentar naquela cadeira, a primeira coisa que farei será questionar aquele monopólio.”

. Que outro político no Brasil teve a coragem de dizer isso ?
::iG - Conversa Afiada - AH, QUE SAUDADES DO BRIZOLA

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4 comentários:

sueli halfen ( POA) disse...

saudade messssmo !

Claudinha disse...

Aí é que está, não tenho tanta certeza assim. Penso que a melhor coisa para o Brizola foi não ter sido presidente, pois assim, a História foi generosa com ele. Fica este SE isso, SE aquilo...
Brizola tem duas fases distintas em sua vida política: a da Legalidade, cuja conduta é exemplar, e pós-anistia, quando chega ao Brasil, esquecendo que a vida é dinâmica, os que aqui ficaram se organizaram e ele não entendeu esse processo. No mais, o seu partido jamais assimilou a sua máxima em relação ao monopólio de comunicação da Rede Globo e das demais. Fosse assim, seriam os primeiros a questionar tamanha inconstitucionalidade. Nós do RS sabemos muito bem a armação da CPI da Segurança no governo Olívio Dutra: associação do Vieira da Cunha e RBS. E outra: lutar pela legalidade constitucional em 1961, não foi a mesma coisa que a sua defesa da legalidade em relação ao Collor de Mello em 1992. Tremenda bola fora. Sem falar em suas palavras na morte do Roberto Marinho: adverário leal (como assim, cara pálida?). Por isso sou da opinião que há muita mística em relação ao seu nome. Prefiro me ater aos seus atos de 1961, aí sim, tem todo o meu reconhecimento pela sua bravura.

MARISCO disse...

Cara Claudia,
tentei compreender sua posição e dúvida. No entanto, seu discurso torna-se incoerente, posto que as diferenças de postura de Brizola entre as décadas de 1960 e 1990, são fruto de sua própria atualização com a realidade brasileira.
A história mostrou isso. Veja, é claro hoje que as Organizações Globo colocaram Collor no poder e, quando viram seus interesses ameaçados, retiram-no.
Brizola já tinha isso claro naquele momento.
Brizola sempre foi um crítico do PT, mas não se absteve de unir-se a ele, quando as necessidades políticas brasileiras mostraram ser esse o caminho.
Em seu discurso de posse no primeiro governo no Rio de Janeiro, Brizola, em dado momento, afirmou: "Não haverá democracia neste país enquanto houver uma única criança passando fome e fora da escola."
Isso foi há 25 anos. Não obstante todos os esforço do governo Lula (eleitoreiros, demagógicos, populistas, para uns, necessários e obrigação de qualquer governante para outros), podemos afirmar, então, que existe democracia no Brasil? Democracia para quem?
Por fim, àqueles que afirmavam que o discurso de Brizola sempre foi o mesmo, peço que me informem: Quando o Brasil distribuiu de forma igualitária suas riquezas? Quando o Brasil deu prioridade à educação de qualidade para todos? Quando o Brasil tratou seus trabalhadores com dignidade? Quando o Brasil respeitou suas minorias? Quando o Brasil teve verdadeiro amparo à saúde de seu povo? Quando as elites se dispuseram a ouvir e respeitar o povo brasileiro? Quando foi que as elites não oprimiram o povo brasileiro?
Poderia elecar aqui dezenas de outros questionamentos que Brizola sempre colocou. Portanto, pelas respostas que imagino serem dadas, as convicções de Brizola continuam atuais e, infelizmente, ainda continuarão.
Cordialmente,
Marcos.

yago disse...

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