Numa sociedade que cultiva a guerra permanente, que justifica bilhões de dólares investidos continuamente no complexo industrial-militar, nada mais me surpreende. O Pentágono está testando uma nova estratégia militar, que consiste em empregar cientistas sociais em missões de guerra.
Os americanos costumam inventar nomes sofisticados para "valorizar". Chama-se Equipe de Campo Humana o que alguns batizaram de "antropologia mercenária". Os antropólogos são despachados para o Afeganistão e o Iraque para trabalhar ao lado dos soldados. Não estou falando de soldados ou oficiais que se formaram em antropologia. Estou falando em antropólogos civis que foram contratados como "empreiteiros".
A idéia, segundo militares ouvidos pelo "New York Times", é "melhorar a performance dos governos locais, persuadir as tribos a se juntar à polícia, reduzir a miséria e proteger os civis do Talibã e de criminosos". Os americanos partem do princípio de que precisam "reconstruir" o mundo à sua imagem e semelhança. É essa a motivação de George W. Bush: a crença religiosa de que ele foi ungido para a missão salvacionista.
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