A Uerj, a primeira universidade brasileira a adotar o sistema de cotas raciais, divulgou um estudo bastante revelador.
No vestibular do ano passado, foram oferecidas 1.048 vagas para negros, mas apenas 673 estudantes se inscreveram. Desses, 439 passaram.
No ano anterior, o mesmo fenômeno já tinha acontecido. Foram oferecidas 1.031 vagas para negros, mas apenas 753 se inscreveram (as aprovações foram de apenas 432 alunos).
Antes, havia mais candidatos inscritos do que vagas, mas o cenário mudou completamente nos últimos dois anos. A Uerj anunciou, então, um amplo estudo, a ser concluído até o fim deste ano, para descobrir as causas.
Eu pergunto: precisa? Para mim, esses dados são eloqüentes e provam, de maneira cabal, que, se os negros e os pardos não estão nas universidades na mesma proporção que ocupam na população geral, o motivo não é o racismo.(...)
Ali Kamel ataca novamente. Veja mais do texto, com comentários e análises no blog do Luís Nassif.
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