Filme sobre Henry Kissinger, a "eterna eminência parda" da Casa Branca, desvenda papel ativo dos EUA no golpe de Estado que derrubou Allende no Chile. Também no Brasil os EUA teriam impedido "a ascensão dos comunistas".
Mesmo sem ter ocupado nenhum cargo público nos últimos 30 anos, o ex-conselheiro nacional de segurança e ex-secretário de Estado norte-americano Henry Kissinger continua sendo um homem muito próximo do poder. Hoje, aos 85 anos, é um dos principais conselheiros do presidente George W. Bush.
O canal de TV franco-alemão ARTE exibiu na última quarta-feira (15/10), dentro de uma série de documentários sobre os EUA em época de eleição, o longa-metragem Henry Kissinger – Segredos de uma Superpotência, do diretor alemão Stefan Lamby. Nos 90 minutos de filme, o "protagonista" Kissinger engasga duas vezes, tentando mudar de assunto.
Uma delas é quando o diretor fala de seus lendários casos com diversas mulheres. A outra é quando o assunto é o golpe militar no Chile e a participação dos EUA, ou melhor, a intervenção direta de Kissinger para que Salvador Allende fosse afastado do poder em 1973. "Se estivéssemos num estúdio de TV, Kissinger teria provavelmente levantado e ido embora, mas estávamos na casa dele em Nova York. Então ficou difícil", diz Lamby.
O texto continua na Deutsche Welle.
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