sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Os governos tucanos e as Polícias

Quinta-feira, dia 16 de outubro. Em São Paulo, milhares de policiais civis, que estão em greve há um mês, fizeram caminhada pacífica para pressionar o governador. José Serra não recebeu os líderes do movimento grevista e colocou a cavalaria e a tropa de choque da PM contra nossos colegas manifestantes. O saldo é de 22 colegas feridos. Em Porto Alegre, o comandante da Brigada Militar, coronel Paulo Mendes, que já avançou contra professores desarmados (um deles deficiente físico), cometeu mais uma de suas investidas contra manifestação pacífica. O lamentável episódio deu-se durante a Marcha dos Sem, que acontece há 13 anos. Governos tucanos de São Paulo e do Rio Grande do Sul, além de pagarem os piores salários do Brasil aos seus policiais, parecem não entender qual é o papel constitucional das polícias.

Já é passada a hora de o comandante da Brigada Militar sofrer repreensão pública dos segmentos que zelam pela democracia no Rio Grande do Sul – inclusive dos editoriais da imprensa gaúcha. “Não importa se as pessoas concordam ou discordam das reivindicações do professores gaúchos, dos policiais paulistas ou da Marcha dos Sem. Importa saber que todos têm o direito de manifestação pacífica e os comandos das Polícias Militares de São Paulo e do Rio Grande do Sul têm que respeitar esse direito. O comandante da Brigada Militar, antes de obedecer aos desmandos da governadora Yeda Crusius, tem o dever de respeitar a Constituição Federal. Eu testemunhei o que aconteceu e a postura do comando da Brigada é condenável”, avalia o presidente da Ugeirm, Isaac Ortiz.

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