Após a publicação da Medida Provisória 443, a oposição saiu reclamando que, ao contrário do Programa de Estímulo à Reestruturação e ao Fortalecimento do Sistema Financeiro Nacional (Proer), as ações adotadas pelo governo Lula possibilitam que os bancos públicos participem do controle acionário de bancos privados que, eventualmente, venham a ter problema de liquidez. “O critério mais transparente seria um semelhante ao Proer, em que o governo financiaria bancos privados para comprarem outras instituições. Agora está se partindo para a estatização sem licitação”, disse o deputado Paulo Renato de Souza (PSDB-SP).
Para o senador Álvaro Dias (PSDB-PR), o Estado ter controle sobre o sistema financeiro é “um passo atrás”, bom mesmo era o Proer, instituído por Fernando Henrique em 1995, que tinha início, meio e fim: “sanear” os bancos para possibilitar a concentração e a desnacionalização do setor. O programa consumiu oficialmente R$ 20,359 bilhões, mas os cálculos feitos pelos economistas Pedro Saínz e Alfredo Calcagno, da Cepal, apontam um total de R$ 43,4 bilhões. Em ambos os casos, em números da época.
Foi com base nesse “critério transparente” que o Excel Econômico foi transferido compulsoriamente pelo BC ao espanhol BBV pelo valor de um real, com o restante sendo lançado como prejuízo, e o Bamerindus, tomado pelo inglês HSBC.
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