O presidente boliviano, Evo Morales, anunciou no sábado a suspensão de todas as atividades da DEA, acusando a agência antidrogas americana de ter fomentado os tumultos de setembro passado, que deixaram 19 mortos em cinco das nove províncias do país.
"A partir de hoje (sábado), todas as atividades da DEA norte-americana estão suspensas por um tempo indefinido", anunciou o chefe de Estado boliviano.
Morales, ex-plantador de coca eleito à presidência em 2006, fez este anúncio em Chimoré, no estado de Chapare (centro), onde apresentava o balanço do programa de erradicação da coca e da luta contra o tráfico de drogas.
O presidente boliviano também afirmou que "os funcionários da DEA apoiaram o golpe de Estado que fracassou na Bolívia", referindo-se ao levante popular de setembro nas províncias separatistas de Santa Cruz, Beni, Pando, Tarija e Chuquisaca, governadas pela direita.
Continua no G1.
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