Por Rosa Alegria*
Em março desse ano, visitei o Schumacher College, no sul da Inglaterra, mobilizada pelo tema de um curso que entrou no meu radar de futurista. O programa “Development: what next?” (“Desenvolvimento: o que virá depois?”) fez ressoar em mim a vontade de olhar além de um horizonte tão carregado de nuvens e incertezas.Foram três semanas de intensas visões sobre as possibilidades do pós-desenvolvimento inspiradas por Gustavo Esteva, auto-identificado como intelectual mexicano “desprofissionalizado”, Vandana Shiva, a eco-feminista de todos os tempos e Clare Short, ex-ministra de Desenvolvimento Internacional do governo britânico.
De comum entre eles, além da ferocidade das críticas ao sistema econômico, os destaques de um porvir mais feminino e acalentador para os que estão de fora do modelo de desenvolvimento que veio lá de cima e se impôs como o melhor dos mundos para os que estiveram às margens da economia oficial.
(...)
A ideologia patriarcal que opera sob a forma do capitalismo e do neo-colonialismo trouxe prejuízos irreparáveis para a vida das mulheres e deteriorou as relações humanas em expressões econômicas machistas, sectárias e racistas.
Vejam o texto completo na NOVAE
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