Afinal, a história não acabou, nem mesmo nos Estados Unidos, onde parece estar apenas começando. A eleição do negro e democrata mudancista Barack Hussein Obama para a Casa Branca, na votação mais concorrida da história do país – onde a abstenção maciça sempre foi uma reserva do conservadorismo – abre um capítulo novo na trajetória do país.
Em uma ironia final, o filósofo e economista nipo-americano Francis Fukuyama, autor da teoria neoconservadora do ''fim da história'', muito em voga nos anos 90, terminou, quem diria, votando em Barack Obama. Depois de se tornar um dos mais badalados neocons do país, e de colaborar com as administrações de Ronald Reagan a George W. Bush, Fukuyama anunciou seu voto na última quinta-feira (30). Vejam o texto completo no Portal da Fundação Perseu Abramo
Um comentário:
Para mim foi um prazer quase sexual, reichiano, postar esse texto a respeito do tal Fukuyama. Ainda me lembro muito bem do tal sujeito arrotando o besteirol do "fim da História" e do "nós ganhamos a guerra". Tudo isso por causa da queda da URSS e do muro de Berlim. E o sujeito saiu pelo mundo na onda neoliberal ganhando dinheiro ás pencas e às custas de basbaques que pagavam uma nota prêta para ouvir o lixo que o sujeito arrotava. Aqui no Brasil, o auditório estava cheio de penas.
Há quarenta anos vejo uma porção de caras arrotando coisas do tipo "a arte morreu", "a Física morreu" (o Stephen Hawking, salvo engano, andou com uma bobeira parecida mas depois se desligou (êpa!) disso). Depois do "Deus morreu" do Nitzche, e de mais outros "morreus", apareceu o genial Fukuyama para lançar a pá de cal sôbre a História. Genial! Então, tá!
Após a morte da História, do Fukuyama, vieram as torres gêmeas, a guerra do Afeganistão, a invasão do Iraque, a nova América Latina e... a crise financeira que é do capitalismo e a eleição do Obama. Sem contar os inúmeros conflitos na África, na Europa e no Oriente Médio.
A História morreu? Então, tá!
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