O paradoxo deste pânico provocado pela gripe suína é que, apesar de ser totalmente inesperada, foi perfeitamente prevista. Há seis anos, a Science dedicou um artigo principal à evidência de que "depois de seis anos de estabilidade, o vírus da gripe suína norte-americana saltou para uma auto-estrada evolutiva".
Por Mike Davis para o Guardian
A gripe suína do México, uma quimera genética provavelmente concebida na lama fecal de uma suinicultura industrial, ameaça subitamente criar febre a todo o mundo. A erupção inicial pela América do Norte revela uma infecção que já viaja a velocidade superior que a última variedade pandémica oficial, a gripe de Hong Kong de 1968.
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2 comentários:
Pessoalmente acho o carnaval em torno da gripe mexicana excessivo.
Já sabemos que os laboratórios farmacêuticos não estão interessados em produzir certos medicamentos, e sabemos que a próxima peste nos fará esquecer a anterior.
Assim, não temos vacinas contra malária, nem mal de chagas, pois são doenças tropicais que não incidem o norte de clima temperado.
Continuamos expostos a hantavírus e rotavírus.
Tivemos as gripes aviária e aquela pneumonia asiática, em anos recentes.
Não nos esqueçamos o ébola.
Ou seja, dificilmente vão inventar uma vacina contra a morte.
E para morrer basta estar vivo.
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