Os memorandos de tortura liberados semana passada pela Casa Branca provocaram choque, indignação e surpresa. O choque e a indignação são compreensíveis — em especial o Relatório do Comitê de Serviço das Forças Armadas do Senado sobre Tratamento de Presos, que recém deixou de ser secreto.
No verão de 2002, como o relatório revela, interrogadores em Guantânamo encontravam-se sob pressão crescente a partir da cadeia de comando para estabelecer uma ligação entre o Iraque e a Al-Qaeda. O afogamento simulado, entre outras formas de tortura, finalmente produziram a “prova” de um preso que foi utilizada para ajudar a justificar a invasão Bush-Cheney do Iraque no ano seguinte.
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