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A instalação de sete bases militares dos Estados Unidos na Colômbia - prevista ainda para este mês - reabriu o debate sobre o pretexto utilizado pelo país norte-americano para encobrir seu real objeto na América Latina. O Plano Colômbia - estratégia militar iniciada em 2000 pelos EUA - foi justificado, inicialmente, como forma de combater o narcotráfico na América Latina, já que a maior parte das drogas produzidas seria consumida em território estadunidense.
De acordo com o coronel-aviador da Força Aérea Brasileira, Sued Castro Lima, a maior parte das drogas consumidas nos EUA é produzida no próprio país. Para ele, a intervenção estadunidense na Colômbia serve para "promover o esmagamento dos movimentos populares ou revolucionários que surgem na América Latina e intimidar ou neutralizar iniciativas regionais autônomas nos campos econômicos e de defesa, como é o caso da União de Nações Sul-Americanas (UNASUL)".
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