Em 7 de abril de 1965, um ano após o golpe militar que destituiu o presidente João Goulart, o embaixador da França no Brasil, Pierre Sebilleau, manifestava um certo alívio em seu relatório enviado ao Ministério da Relações Exteriores, em Paris: "Não há o mínimo temor de uma revolta espontânea do povo o mais apático, o mais resignado à miséria que existe no mundo". Funcionário atentivo e aplicado, o diplomata não economizava adjetivos à população nativa: "Na realidade, a massa de brasileiros, indolente e indiferente por natureza, bem ou mal se acomoda a esse regime, autoritário sem dúvida, mas que revela uma grande preocupação com as formas legais, e que obteve certos resultados num dos únicos domínios que entusiasmam o popular: a luta contra a corrupção".
Confira o texto do Terra Magazine.
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