Por Atilio Boron [Sexta-Feira, 13 de Novembro de 2009 às 16:33hs]
A crise hondurenha finalmente se resolveu “pelo lado mau”: a consolidação do regime golpista e a institucionalização das eleições ilegítimas que terão lugar no próximo dia 29 de novembro. Já a Casa Branca declarou que os resultados do pleito serão admitidos como válidos, comemorando-se assim a normalização da vida democrática e colocando fim ao “interinato” de Micheletti, eufemismo com o qual desde o início Washington caracterizou o golpe de Estado da oligarquia hondurenha.Deste modo, as grosseiras violações aos direitos humanos e os atropelos às liberdades democráticas serão condenadas aos esquecimento. Este penoso desenlace havia sido antecipado por diversos representantes da direita republicana, que impôs como uma de suas condições para ratificar a designação de Arturo Valenzuela como secretário de estado adjunto para assuntos interamericanos o pleno reconhecimento de eleições que por suas insanáveis anomalias deveriam ser declaradas nulas e de nulidade absoluta. Tal como o reportara o Página/12 em sua edição de 7 de novembro, o senador republicano pela Carolina do Sul, Jim DeMint, retirou seu veto à candidatura de Valenzuela porque, segundo se encarregou de comunicar à imprensa, “a secretária de estado Hillary Clinton e o subsecretário, Thomas Shannon, me garantiram que os Estados Unidos reconhecerão o resultado das eleições hondurenhas, tenha sido restituído ou não Manuel Zelaya”.
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Um comentário:
Pois é. Como já tínhamos dito. E comentado por lá...
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