quinta-feira, 5 de novembro de 2009

O "mensalão" tucano de Azeredo e as máscaras da direita

Editorial

A palavra mensalão entrou para o vocabulário político em 2005 pela voz da oposição de direita que promoveu acusações contra o governo tentando deslegitimar o mandato do presidente Lula, forçá-lo a renunciar à reeleição em 2006 e, quando ficou claro que ele se candidataria a um novo mandato, fazer o presidente "sangrar" até a eleição, tentando impor a vitória de um candidato do esquema PSDB/DEM. Não deu certo.

Naquela ocasião já haviam aparecido acusações mais consistentes de desvio de dinheiro público justamente contra o tucanato, para financiar, em 1998 - portanto em pleno domínio neoliberal, com Fernando Henrique Cardoso no comando do governo federal - a reeleição do então governador mineiro e ex-presidente nacional do PSDB Eduardo Azeredo, que hoje é senador.

O registro pela imprensa daqueles indícios ficou longe do enorme escândalo feito em torno de acusações muito menos consistentes a membros da base aliada do governo. Afinal, a mídia tem lado e partido - aliás, funciona como um -, sendo a ala mais estridente da emplumada fauna da direita brasileira.


Vejam no Portal Vermelho o texto completo deste editorial

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