terça-feira, 10 de novembro de 2009

Palestinos derrubam parte de muro de Israel pela 2ª vez em uma semana

Pela segunda vez em uma semana, palestinos e ativistas estrangeiros quebraram nesta segunda-feira partes da barreira construída por Israel na Cisjordânia.

Eles usaram cordas e pelo menos um caminhão para derrubar blocos de concreto da barreira nas proximidades da cidade de Ramallah.

A polícia israelense chegou ao local pouco depois e usou gás lacrimogêneo para dispersar os manifestantes.

Abdullah Abu Rahma, um dos coordenadores da ação, disse que ela foi concebida para ocorrer no aniversário da queda do muro de Berlin.

"Esse é o início das atividades para expressar nosso apego à terra e rejeição ao muro", disse ele à agência de notícias Reuters.

Continua na BBC Brasil.

2 comentários:

José Elesbán disse...

Seria legal também os mexicanos derrubarem os muros na sua fronteira norte.

Ontem, 9 de novembro, foi muito comentado o 20o.aniversário da queda do muro de Berlim.

Muito se celebrou mas outros muros foram erguidos desde então.

zejustino disse...

A propaganda ianque enfiou pela goela de todo mundo a tal "cortina de ferro". Durante muitos anos fomos obrigados a aguentar o discurso hipócrita dos genocidas. O mais interessante é que o muro que eles levantaram na fronteira com o México é realmente de metal, ao contrário daquele da Alemanha. Irônico, mas revelador.

Ontem, dei uma navegada por vários canais de tv para ver e ouvir como se comportavam os porta-vozes das classes dominantes e do Departamento de Estado ianque. Só um canal, a Record, mostrou a revolta dos palestinos contra o muro da vergonha que os separam de Israel. Se apareceu em outro canal, não vi.

É claro que o muro da vergonha na Palestina não é uma "cortina-de-ferro" e, sendo criação de um Estado fortemente aliado aos ianques, é uma virtude capitalista e não um crime comunista.

Outra coisa interessante. Ontem, no canal da National Geographic, passou um documentário sobre as atividade da CIA em experimentos de controle da mente e lavagem cerebral sobre individuos para serem usados em assassinatos seletivos logo em seguida ao pós-guerra. Infelizmente, assisti os últimos quinze ou vinte minutos do documentário e foi suficiente para comprovar mais uma vez a hipocrisia e o falso-moralismo dos defensores do "mundo livre" e da democracia. As revelações e as suspeitas que foram apresentadas só no finalzinho já são de estarrecer qualquer um.