domingo, 20 de dezembro de 2009

Carnes e laticínios causam 51% do gás-estufa global, diz estudo

Consultores do Banco Mundial relataram em periódico deste bimestre que substituir derivados animais na alimentação, como carnes e laticínios, por análogos vegetais, daria resultados mais rápidos contra o aquecimento global do que ações que trocam combustíveis fósseis por energia renovável.

Segundo estudo divulgado pela organização de pesquisa ambiental World Watch Institute, de Washington, a pecuária seria responsável por pelo menos 51% das emissões dos gases-estufa no mundo, ou 32,5 bilhões de toneladas.

Continua na Folha Online.

11 comentários:

José Elesbán disse...

Talvez ainda tenhamos que nos tornar todos vegetarianos...

Anônimo disse...

É! Talvez o uso de combustiveis fósseis nada tenha a ver com o aquecimento global. A solução não deve ser mudar a matriz energética, mas reduzir drasticamente a população de ruminantes no mundo. A industrialização da Europa e dos USA POUCO tem de responsabilidade com isto.
Vamos bem se continuarmos assim! a Solução tá dada. Basta manter as coisas como eram na década de 70!

Paulo Spannenberg
p.s. eu acredito em Papai Noel, nas boas intenções dos Tucanos e dos países "desenvolvidos"!

Anônimo disse...

Baita mentira!

Anônimo disse...

qualquer seja o estudo ou a causa para os drama do mundo atual...

a solução é sempre a mesma: cada um fazer a sua parte.

bah!

Bibiana disse...

Acho que a grandezas desses números se dá pelo excesso. Não tem necessidade de virar vegetariano, mas maneirar na carne (menor consumo, menor produção). Detalhe: o Brasil polui: 4,3% do total de emissão de gases por ano (dessa porcentagem 75% é em queimada pra plantio e pecuária). Será que não tem técnicas mais "avançadíssimas" para manejo do solo?

JMello disse...

O a analise deve começar pelo tipo de produção, pois produçoes em confinamento, industrias (de vacas leitiras), requer um fornecemento de alimentos concentrados (ração)que exigem uma cadeia produtiva altamente poluidora seja pelo uso de combustiveis ou defensivos e fertilizantes alem da degradação de areas desmatadas, do solo e tambem o impacto social. O custo energetico dum quilo de carne ou litro de leite por estes meios e desproporcional ao valor energetico dos mesmos.

zejustino disse...

Pô! Os gauchos não gostaram por causa da carne. Nós, mineiros, não gostamos por causa do queijim.

Se a vaca for pru brejo e ficar lá, lá se vai o queijim do café da manhã. O gorgonzola e o camembert do vinho de cada dia ficaria apenas em nossos sonhos molhados.

Não dá prá ser mineiro sem o queijim, o cafezim e o pão-de-queijo quentim. Seria o fim da cultura das montanhas.

José Elesbán disse...

Pô, Zé Justino, eu tinha quase certeza que tu eras carioca...

José Elesbán disse...

Agora, por enquanto nós podemos ir comendo filés e picanhas. O preço da carne no Brasil é mais barato que em muitos outros países, justamente por conta de sermos um dos maiores produtores.
E é claro que sermos um dos maiores produtores de carne bovina é o que nos faz um dos maiores emissores de metano....

Como diz o Macaco Simão, talvez seja o caso de taxar o pum (que neste caso não é o pensamento único da mídia) da boiada...

zejustino disse...

Ô Zealfredo,

Nascido em Minas para o muuuuuundo!

Até já morei em Bom Jesus dos Aparados da Serra (o melhor churrasco do Rio Grande Sul). Fui hóspede alguns dias de Bento Gonçalves, turista viciado em Gramado e Canela e, ao contrário dos bárbaros (turistas comuns), fui conhecer a graspa e o vinho da periferia de Caxias e Bento. E é justamente lá naquelas estradinhas transversais marotas e tímidas que a gente encontra os descendentes dos carcamanos que escondem sabiamente o melhor de sua produção.

Vinhos, graspas e linguiças defumadas. Enquanto isso, o pessoal da norte vai se deslumbrando com a festa do vinho em Caxias.

Morei na Bahia, no Espirito Santo, no Paraná, em Goiás e em Brasilia e tenho familiares pela Bahia e Ceará.

Agora, estou levando uma vidinha assim meio sem graça à beira de uma das mais belas praias do país. O silêncio aqui às vezes é rompido pelos movimentos bruscos de beija-flores. As estrelas são tantas no céu que não permitem noites escuras para quem não suporta claridade ao dormir. O ar é tão puro que me preocupa a possibilidade de uma velhice precoce sob o efeito de uma oxidação acelerada. Se não fosse a velocidade fenomenal da minha conexão com a internet (256 kbps) eu escolheria São Paulo - nosso símbolo da modernidade - à beira do Tietê para sair dessa modorra terrível e viver uma vida repleta de engarrafamentos colossais e alagamentos bíblicos.

José Elesbán disse...

Mas aqui é onde mesmo? Niterói?