segunda-feira, 15 de março de 2010

Editorial da Carta Maior

"Espremido pela transparência do colapso neoliberal, o conservadorismo midiático resolveu aspergir gotículas de pseudo-keynesianismo nas candidaturas sob sua guarda. Assistimos, digamos assim, a um aggiornamento de paladar ao gosto da 'boca de urna' no pós-crise dos livres mercados. Depois de atacar Dilma Rousseff pelo viés estatizante de suas idéias, e vê-la subir nas pesquisas, agora o Estadão elogia Serra e a Folha estende tapete vermelho para Marina: ambos defendem um 'Estado ativo', garantem os jornais. Marina --diz a Folha-- vai defender 'o liberalismo sustentável'. Seja lá o que essa alquimia significa, sua manipulação ficará a cargo do novo formulador verde, o 'filósofo liberal' querido das platéias plutocratas, Eduardo Gianetti da Fonseca. No caso de Serra, o 'Estado ativo' será embrulhado pelas mãos dos seguintes nomes convocados para a equipe de campanha demotucana: Eduardo Graeff (ex-FHC); Eduardo Jorge Caldas Pereira (ex-FHC); deputado federal Luiz Paulo Velloso Lucas (PSDB-ES) e José Roberto Afonso -- estes, dois dos mais atuantes castrati do coral conservador contra 'a gastança pública'"
(Carta Maior e a ginástica para que Serra e Marina não tenham que vestir o boné da Petrobrás e o jaleco do Banco do Brasil em plena campanha; 14-03)


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