Membros do Ministério Público Federal em Marabá, no Pará, buscam paralelamente ao Ministério da Defesa descobrir o paradeiro de corpos de guerrilheiros que atuaram na região do rio Araguaia na década de 1970. Mas informantes locais evitam apontar pontos de enterros improvisados por medo de represálias, disse nesta quinta-feira (18) o procurador da República Tiago Modesto Rabelo.
Depois de conversar com moradores de Tabocão e de Brejo Grande, a cerca de 90 quilômetros de Marabá, Rabelo afirmou que alguns dos informantes aceitam dizer onde estariam mais corpos de guerrilheiros, mas se recusam a ir ao local. “Tudo que envolve aqueles combatentes e o Exército tem aura de muito mistério, muita repressão na cabeça daquelas pessoas simples”, disse o procurador ao UOL Notícias.
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