A redução da jornada para 40 horas semanais, como defendem as centrais sindicais, atingiria diretamente um contingente de 18,7 milhões de trabalhadores brasileiros. Os dados estão presentes no livro “Duração do trabalho em todo o mundo: Tendências de jornadas de trabalho, legislação e políticas numa perspectiva global comparada”, que está sendo lançado pela Organização Internacional do Trabalho em um debate na Universidade de Brasília, na manhã desta quinta, aberto pela diretora da instituição no Brasil, Laís Abramo. Em todo o mundo, cerca de 22% da força de trabalho (cerca de 614 milhões) trabalham mais de 48 horas semanais.
De acordo com a OIT, a categoria ocupacional que será mais diretamente afetada por uma eventual redução da jornada legal de trabalho para 40 horas semanais são os empregados do setor privado com carteira de trabalho assinada. Eles compõem 33,2% das pessoas ocupadas no país, ou seja, 31,9 milhões de trabalhadores e trabalhadoras. Dentro desse grupo, 58,6% trabalhavam mais de 40 horas semanais em 2008 enquanto 41,4% trabalhavam 40 horas ou menos por semana.
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