Ela se atreveu a ter uma opinião que refletia a grande e amarga opressão de um povo ocupado, e não do poder ocupante.
A uns meses de seu aniversário de 90 anos, Helen Thomas - periodista, autora e colunista - foi obrigada (deveríamos dizer "convidada"?) a abandonar uma ilustre carreira por atrever-se a expressar sua opinião pessoal.
E a opinião? Que Israel ocupa terras alheias e deveria sair da Palestina. Ao ser perguntada para onde deveriam ir os israelenses, ela, de maneira informal, sugeriu Polônia, Alemanha ou Estados Unidos. Por isso, ela foi triturada pela mídia corporativa, tachada de racista ou anti-semita e, em pouco tempo, acossada e expulsa de larga e distinguida carreira.
Um falastrão, que anteriormente era propagandista de alto nível do regime Bush, comparou o comentário de Thomas com a bem conhecida recomendação de que os negros deveriam regressar à Africa.
Pois aqui está o problema com sua analogia: os africanos não invadiram a América. Tampouco chegaram a explorar, oprimir ou escravizar aos colonos ou os povos originários aqui, e sim o contrário
Vejam o texto completo em LA HAINE.ORG
Um comentário:
Também acho excessivo querer enviar os judeus isralenses de volta para Polônia ou Alemanha, ou lugares de onde mais seus ascendentes foram para Israel.
Aliás, muitos saíram do Yemen, ou do Iraque. Será que seus descendentes seriam bem recebidos numa suposta volta?
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