Estes dias tem coincidido dois fatos em aparência similiares, mas no fundo bem distintos entre sí: a chegada a Espanha de presos cubanos acolhidos pelo governo e o anúncio de que um terceiro preso de Guantánamo aterrisou já em nosso país. A presença dos "presos políticos" cubanos (assim denominados pelo ministro de Assuntos Exteriores) foi anunciada a tambor e pratos. Desde então não deixam de sair na televisão e nem de participar em atos públicos e rodas de imprensa. Inclusive temos ouvido alguns deles criticar o governo espanhol, o que tem servido ao Partido Popular meter o bedelho e utilizar essas pessoas para sua própria conveniência política.
Enquanto isso, pela porta de trás vão entrando os cinco "presos" de Guantánamo (assim denominados pelo ministro do Interior) que o governo está disposto a acolher por razões humanitárias. Neste caso as camaras e luzes são substituidas pelos silencios e curtas notas oficiais de imprensa. Não se anuncia a identidade, nem são objeto de reportagens nem de atos de homenagem, nem sequer se discurte publicamente sua situação, dado que tampouco se conhecem os termos do acordo subscrito a este respeito entre os governos ianque e espanhol.
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Um comentário:
Dois pesos, duas medidas?...
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