terça-feira, 27 de julho de 2010

Uribismo e pentagonismo novamente se dão as mãos

Primeiro foi o ataque contra o Equador, logo depois a instalação das sete bases militares na Colômbia e agora a porcaria político-midiática da presença das FARC

Das mãos do pentágono e do governo de Álvaro Uribe na Colômbia se traça a estratégia do governo dos Estados Unidos da América, e do presidente Barak Obama, para dividir a América Latina e o Caribe em seu afã por recobrar a hegemonia perdida nos ultimos anos em nossa região.

Iludidos quem pensou que com Obama iria mudar a política exterior ianque. São inumeráveis os argumentos que desmentem tal apreciação. O primeiro deles é muito simples: nenhum presidente ianque pode governar contra o "Estado Profundo", Obama é prisioneiro de uma lógica que o impede de tomar decisões de forma independente, a realidade de um governo "de fato" detrás da presidência faz com que sua capacidade de manobra política seja pouco menos que uma imitação. Dito por Chomsky: "sob o controle do Pentágono, não há regras, tudo é válido".

No que respeita ao "pentagonismo", termo cunhado por Juan Bosch, presidente dominicano derrubado pela intervenção militar ianque de 1965, para designar o conteúdo das agressões e golpes militares contra governos democráticos na América Latina desde então, podemos dizer que parece recobrar nova vida com o governo de Barak Obama e seu secretário de defesa Robert Gates.


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