"O partido está para dar início à guerra popular no Afeganistão, cujo caráer específico na atual conjuntura é a de uma guerra popular revolucionária contra os ocupantes imperialistas e seu regime fantoche.
Assim conclui um comunicado do PC(m) publicado neste 15 de julho em "Shola Jawwid" (Chama Eterna), órgão do partido para comemorar o companheiro Azad, histórico porta-voz dos guerrilheiros maoístas indianos "Naxaliti", morto em ação neste primeiro de julho.
O Partido Comunista (maoísta) afegão - cujos dirigentes tem permanecido até agora na clandestinidade - é o fruto de um lento processo de reunificação e de revitalização dos remanescentes dos grandes movimentos maoistas afegãos dos anos 60 e 70, exterminados logo pelos comunistas filo-soviéticos e pelos integristas filo-ianques. Um processo que começou depois da invasão aliada de 2001, com o objetivo de instalar uma guerra de libertação nacional "autonoma" com relação aos grupos armados islamicos e em nome de uma "terceira via" alternativa alheia tanto à ocupação estrangeira como à teocracia islãmica.
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