O governo de Fernando Lugo se encontra seriamente ameaçado e as probabilidades de um "golpe institucional", pérfida invenção para derrubar presidentes incômodos como Zelaya em Honduras, aumentaram em dias recentes. A grave enfermidade que o afeta e o rigoroso tratamento a que estará submetido servem de bandeja ao desprestigiado Congresso paraguaio o pretexto para destitui-lo "legalmente".
Se isto finalmente se concretizar se produziria gravíssima regressão política que poria um fim abrupto à primavera democrática vivida nos últimos dois anos. Apesar de que a presidênia de Lugo careça da vontade transformadora de Chávez, Morales ou Correa e que sua gestão se caracterize por múltiplas incoerências, somente a presença de um personagem que do governo proclame sua identificação com os condenados de sua terra basta e sobra para que a classe dominante local não veja a hora de tira-lo de cima, por qualquer método.
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