sábado, 25 de setembro de 2010

Cem mil vítimas diretas de uma guerra civil não declarada - México, país cemitério

Qualquer, e todos, podem ser assassinados. Os postos de venda de diários e revistas, em distintas cidades do México, jorram sangue començando pelos portais, matizados com alguma modelito desnuda ou semidesnuda.


"Se continuar assim, teremos que ir-nos para outro país", escuta-se dizer a algumas pessoas que acreditam que no entanto o Distrito Federal não foi atingido pela guerra. Ainda que em sua periferia não tenha faltado cadáveres, amontoados uns em cima dos outros, com legendas que advertem que as batalhas recém começaram. Falta muito por matar e pouco donde se proteger, se se observam a militarização crescente e os milhões de pessoas que para salvar o dia a dia devem ir passando a gosto, ou a contragosto, pelas filas dos contendores, ou, enquanto possam caminhar pela margem neutra sem que uma bala nem tão perdida, se os leve para sempre.

O México ficou preso em uma armadilha mortal. Pelas suas terras passam forças do exército e policiais, divididas em bandos que confrontam paramilitares, parapoliciais, quadrilheiros e improvisados; agentes - secretos ou não - da CIA e da DEA; comandos de elite dependentes do governo de Felipe Calderón e as "Companhias da Morte S.A." encarregadas de traficar imigrantes de um lado a outro.


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Um comentário:

Anônimo disse...

A culpa é do FHC e da Yeda!