Se fossem cubanos, a greve de fome teria recebido a primeira página da “imprensa livre” de todo o mundo. Mas os mapuches não são cubanos.
Nós, que criticamos o viés ideológico conservador da auto denominada “imprensa livre ou independente”, devemos lutar contra a convicção profundamente arraigada na população de que os veículos de comunicação se limitam a dar a noticia, colocando de lado qualquer desejo político. A visão cultivada pela poderosa mídia é que eles se limitam a refletir a realidade, e que quando fazem alguma interpretação desta realidade, que inevitavelmente é política na medida em que atende a uma questão pública, isto fica circunscrito a um texto em colunas editoriais ou de opinião, claramente separadas da parte da informação que supostamente é “apolítica e objetiva”.
Vejam mais em OPERA MUNDI
2 comentários:
Todo apoio à luta dos mapuches, pois!
Por outro lado, se os mapuches estivessem desenvolvendo sua luta em Cuba, com uma greve de fome, possivelmente fossem chamados de "mercenários", "vendidos", "contrarrevolucionários", e outras coisas do tipo, supostamente por pessoas com viés ideológico progressista, usando palavras similares às de Atílio Boron.
Postar um comentário