Gilberto Costa
Repórter da Agência Brasil
Brasília – Na avaliação da economista Sônia Rocha, autora dos livro O Brasil Dividido – Espacialização Alternativa e Pobreza (editora Publit) e Pobreza no Brasil: Afinal, de que se trata? (editora FGV), a ascensão econômica de 30 milhões de brasileiros, iniciada em 2001 e acelerada desde 2004, está diminuindo a desigualdade entre pobres e ricos.
Longe, no entanto, de ser efeito de uma política redistributiva deliberada, a desigualdade está diminuindo porque os estratos de mais baixa renda e de menor escolaridade se beneficiaram mais do que os segmentos mais ricos e escolarizados do crescimento econômico. As classes mais baixas são positivamente afetadas pelas políticas (distributivas) de ganho real do salário mínimo e pelas transferências de renda do programa Bolsa Família.
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Um comentário:
Será que o discurso neo-fascista está com tanta receptividade na classe média alta por causa dessa diminuição da desigualdade?
Preocupações de classe, tais como:
"E agora, como arranjarei mucamas, digo, empregadas, criadas, serviçais, domésticas, etc...?"
"E agora, terei que sentar-me nos aviões junto ao lado dessa gentinha?"
"E agora, minha mucama, digo, empregada, frequentará o mesmo supermercado que eu?"
"E agora, meus filhos estudarão na mesma faculdade dos filhos de minha mucama, digo, empregada?"
"Ah! Que saudades tucanas dos bons tempos dos excluídos!"
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